segunda-feira, 30 de abril de 2012

Como é causada a hidrocefalia

Como é causada a hidrocefalia:

- secreção aumentada do líquido céfalo-raquidiano;
- obstrução das vias de circulação e obsorção;
- bloqueio do sistema venoso de drenagem encefálica, ocorrendo uma dilatação ventricular devido as pressões intraven-triculares (tanto a pressão média como as pressões pulsáteis, sincrônicas com a sístole cardíaca estão patologicamente aumentadas: estas dão origem a um gradiente de pressão transmural através do manto cerebral suficiente para causar uma compressão característica da substância branca adjacente e uma perda de proteína e lipídeo, mas um aumento do conteúdo de água e sódio, devido a essas compressões surgem os diversos sinais e sintomas.
Sinais e Sintomas.

Na congênita ocorre: (uma hipertensão)
a) hipertensão intracraniana, devido à dilatação dos ventrículos ou ao entumecimento a nível de espaço subaracnóideo, com presença de dor;
b) papiledema, que ocorre por uma compressão do nervo optico produzindo obliteração das veias da retina que passam em
seu interior;
c) aumento do perímetro cefálico;
d) separação das suturas cranianas
Os ítens C e D ocorrem pela pressão do líquor e por motivo dos ossos não estarem soldados.
e) fontanela anterior muito aumentada devido estarem separados os ossos;
f) cabeça apresenta-se translúcida, devido a adelgamento do tecido;
g) as veias do couro cabeludo dilatam-se tornando-se proeminente, devido a separação óssea que adelgaça os vasos tornando-os dilatados e proeminentes.
h) deficiência mental, devido a compressão do líquor sobre o córtex, levando-a a ficar como uma fina folha de papel.
i) Diplegia espástica de intensidade variada, devido a pressão exercida sobre os nervos cranianos espinhais.
j) sinal do sol poente, compressão sobre as paredes adelgaçadas das órbitas.
k) sinais cerebelares, como incapacidade incoordenação e equilíbrio precário;
l) perda sensorial e fraqueza nos membros superiores associada a siringomielia.

Na adquirida ocorre:
a) Retração da cabeça, que ocorre por causa do peso aumentado da mesma;
b) vômitos;
c) alteração da consciência (obnubilação)
d) cefaléia;
e) papiledema, devido a compressão do nervo óptico;
f) paralisia dos nervos cranianos, devido à pressão do líquor;
g) debilidade e incoordenação dos membros e reflexos plantares, devido a pressão e lesão nas áreas cerebrais específicas
h) reflexos tendinosos exarcebados ou diminuídos;
i) sinais de hipopituitarismo;
j) pode também ocorrer convulsões epilépticas e espasmos nas extremidades inferiores com “rigidez de descerebração.”
Esses sintomas variam com a idade, progressão da doença e diferenças individuais na tolerância ao FCE. Ex: o crânio da criança (normalmente antes de 3 anos de idade) pode se expandir para acomodar o crescimento do FCE porque as suturas ainda não fecharam. Com isso a criança tolera mais as diferente pressões de FCE do que o adulto.
O ponto mole do bebê (”fontanela”) no topo da cabeça pode estar completo ou tenso. O bebê pode estar irritadiço ou inquieto, apetite fraco e vômitos podem ocorrer.
Na infância, a mais óbvia indicação de hidrocefalia é frequentemente o rápido crescimento na circunferência da cabeça ou um incomum tamanho de cabeça. Outros sintomas podem incluir vômitos, sonolência, irritabilidade, desvio para baixo dos olhos – limitada habilidade de olhar para cima (olhar do sol poente)- os olhos podem estar cruzados, epilepsia e atrasos no desenvolvimento.
Crianças mais velhas e adultos podem experimentar diferentes sintomas, por que seus crânios não se expandem para acomodar o crescimento do FCE. Daí vem: dor de cabeça seguida por: vômito, náuseas, papiledema (inchaço do disco ótico
o qual é parte do nervo ótico), visão borrada, diplopia (dupla visão), olhar do sol poente, problemas de balanço, coordenação pobre, disturbio no caminhar, incontinência urinária, diminuição ou perda de desenvolvimento, letargia, entorpecimento (sonolência), irritabilidade, ou outras mudanças na personalidade ou cognição incluindo perda de memória.
Como é diagnosticada a hidrocefalia?
É diagnosticada através de uma avaliação clínica neurológica e pelo uso de técnicas de imagens craniais, tais como ultrasonografia, TC (tomografia computadorizada), IRM (imagem de ressonância magnética) ou técnicas de monitoramento da pressão. O médico seleciona a ferramente de diagnóstico apropriada baseado na idade do paciente, apresentação clínica, e presença de conhecida ou suspeitada anormalidade do cérebro ou medula espinhal.
Infelizmente, raios-X planos da cabeça não são suficiente para diagnosticar a hidrocefalia por que eles podem apenas ” ver” os ossos. Ao invés disso nós precisamos um teste que será capaz de ” ver” dentro da cabeça e visualizar o próprio cérebro. Há 3 possibilidades:
ULTRASOM DE CRÂNIO
Na criança antes da fontanela fechar (”soft spot”), um ultrasom da cabeça pode mostrar os ventrículos alargados. Uma vez fechada a fontanela, entretanto, o ultrasom não mais pode ver dentro da cabeça e nós devemos usar ou um CT ou um MRI para visualizar o cérebro e os ventrículos.
ULTRASOM DE CRÂNIO. Com o aparecimento de novos aparelhos, o US começa a ganhar grande destaque, pois o diag-nóstico é mais rápido, inócuo e de baixo custo, no que diz respeito a rapidez do diagnóstico é que o mesmo pode ser feito de forma precoce ainda no periodo pré-natal, através de medidas no tamanho dos ventrículos bem como a investigação de anomolias associadas, tais como: síndrome de Dandy-Walker, mal formações de Arnold-Chiari, encefaloceles, espinha bífida cística. Além do efeito diagnóstico o ultrasom é utilizado para acompanhamento de pacientes pré-dispostos ao desenvol-vimento de hidrocefalia, tais como crianças prematuras com hemorragia intraventriculares e pacientes portadores de mielo-meningocele ou encefaloceles.
Outra utilização da ultrasonografia está no acompanhamento das alterações ventriculares e possíveis complicações pós-operatórias de derivação. Ele apresenta as seguintes vantagens à tomografia computadorizada:
a) não exposição ao raio-X
b) dispensa sedação ou anestesia geral
c) baixo custo.
A utilização do ultrasom intra-operatório,tem sido de grande valia no posicionamento ideal do catéter intraventricular, no corno frontal do ventrículo lateral – anterior ao forame de Monroe, pois não apresenta plexo coróide.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
O TC é um modo rápido, fácil e barato para diagnosticar a hidrocefalia. É suficiente em muitos casos de hidrocefalia. É um exame de alto poder de discriminação e boa inocuidade, substituindo a ven-triculografia e a angiografia cerebral. Ela demonstra claramente tamanho e posição de cada ventrículo bem como do espaço subaracnóideo da base do crânio (cisterna magna). Podemos também identificar edema periventricular, desproporção do crescimento dos ventrículos e presença de alterações atróficas do cérebro.
No acompanhamento pós-operatório de derivação ventricular a TC é de grande valia na visualização exata da posição do catéter vetricular, determina também o tamanho dos ventrículs, as causas de malfuncionamento. Ela não é bem utilizada nos estudos da fossa posterior dando lugar a ressonância magnética.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Uma IRM toma muito tempo para preparar (e pode requerer sedação ou mesmo anestesia geral para crianças) ; pode ser difí-
cil para pessoas que são claustrofóbicas e mais complexo e caro para preparar. Frequentemente não é necessário fazer o diagnóstico de hidrocefalia, mas pode ser muito útil em casos onde a causa de hidrocefalia está em dúvida ou se há outras anormalidades do cérebro.. Além do mais, o IRM pode dar informação sobre se o aqueduto cerebral (a passagem entre o terceiro e quarto ventrículo) está bloqueada e pode sugerir uma forma mais nova de tratamento para a hidrocefalia, chamada endoscopia.
ELETROENCEFALOGRAMA. Pode ser normal ou pode demonstrar uma lentidão bilateral de natureza não específica.
ANGIOGRAFIA CAROTIDEANA. Mostrará um deslocamento das artérias e veias que é característica de um aumento ventricular. Na maioria dos casos, os estudos com contraste aéreo são indispensáveis ao estabelecimento do diagnóstico.
VENTRICULOGRAFIA. Através de um buraco de trepanação parietal ou a pneumoencefalografia lombar ou ambas, revelarão
o grau de aumento ventricular, a existência de lesões obstrutivas nas veias do LCE e suficiência dos espaços subaracnóideos em volta do tronco cerebral, base e cérebro.
Tratamento
Derivação (”Shunt”).
É a total inserção de um tubo plástico dentro da pele criando uma via alternativa para o líquor, que vai do cérebro até a outra parte do corpo onde deva cair na circulação sanguínea: é o tratamento cirúrgico mais comum para a hidrocefalia. Á medida que drena o excesso de líquor a derivação controla a pressão, minimizando o quadro clínico da hidrocefalia. Essa técnica cirúrgica possui riscos e complicações: pode ser mal-funcionante, está sujeita a infecções, danos mecânicos ao dispositivo, ou mesmo coagulações.
A derivação apenas controla a hidrocefalia não a curando, e se houver dano ao tecido cerebral, esse permanecerá.
Ventriculostomia – Os Ventriculoscópios são aparelhos que permitem criar novos caminhos de acesso para o liquor dentro do cérebro, ou até mesmo reabrir antigos caminhos.
Tratamento
Obs: O tratamento explicitado aqui é meramente informativo (como todo o texto) e qualquer prescrição de medicamentos e diagnósticos deverá ser feito por um médico especialista.
Tratamento Conservador:
Métodos mais utilizados:
a) uso de agentes osmóticos;
b) uso de inibidores de Anidrase Carbônica
A Acetazolamida, inibidora da Anidrase Carbônica, utilizadas em altas doses (50 a 100mg/kg) no tratamento das hidro-cefalias lentamente progressivas, embora estudos de Meeley e Col, mostraram falhas desta droga quando a hidrocefalia es-
tá associada com a mielomeningocele, seus efeitos colaterais são:
- acidose metabólica
- vômitos
- diarréia
A Furizamida age diminuindo a produção do líquor em cerca de 50% e quando associado a Acetazolamida diminui em 75%.
O Isosorbide que é uma droga que altera a osmolaridade plasmática que quando aumentada provoca um redução na formação do líquor. É utilizado nas hidrocefalias leves e moderadas e para controle temporário de hidrocefalias secundárias.
Tratamento Cirúrgico: Derivação (ou “shunt”)
Na maior parte das vezes a hidrocefalia é frequentemente tratada com a colocação cirúrgica de um sistema de desvio (Derivação). Esse sistema desvia o fluxo de FCE de uma região dentro do SNC para outra área do corpo onde ele pode ser absorvido como parte do processo circulatório.
O shunt é um tubo flexível e vigoroso. O sistema consiste do shunt, um cateter e uma válvula. Uma ponta do cateter é colocada no sistema nervoso central, mais usualmente para dentro de um ventrículo dentro do cérebro, mas também potencialmente para dentro de um cisto ou uma região próximo á medula espinhal. A outra ponta do cateter é passado sob a pele para outra parte do corpo.
Obs:
a- a região mais comum para desviar o fluido é a cavidade peritonial (derivação ventrículo-peritonial).
b- se a cavidade peritonial não é apropriada o cirurgião pode escolher colocar o desvio dentro do espaço pleu-
ral (derivação ventrículo-pleural)
c- uma terceira região comum para inserir o desvio é dentro da veia jugular no pescoço (derivação ventrículo-jugular,
ou derivação ventrículo-cardiaca ou derivação ventrículo-atrial). O cateter é passado pelo interior da veia jugular e baixado
até o coração.
a) derivação Ventrículo-peritoneal (DVP)
Este é o procedimento mais comum para o tratamento da hidrocefalia. O FCE é canalizado através de um implante chamado derivação o qual direciona o fluxo de FCE do ventrículo lateral para o terceiro ventrículo para dentro da cavidade abdominal onde ele é absorvido para dentro da corrente sanguínea.
A Derivação Básica (SVP) consiste de 3 componentes:
Cateter ventricular: um pequeno tubo feito de borracha siliconada, um material bem tolerado pelo corpo , com muitos pequenos buracos em seu bico. Ele é colocado por dentro do cérebro para dentro do ventrículos.
Válvula: um mecanismo especial para regular o fluxo de FCE através da derivação que é direcionado para simular o dreno normal do FCE. A válvula é feita de borracha siliconada ou coberta de borracha siliconada. Ela se situa entre o crânio e o couro cabeludo.
Cateter Peritoneal (abdominal): este cateter é também composto de borracha siliconada. Ele é guiado da válvula á cavidade abdominal
Em circunstâncias especiais seu médico pode adicionar um telesensor à derivação.
Às vezes a derivação pode sobrecarregar . Um sifão limitando o dispositivo ou válvulas especialmente preparadas podem ser direcionados para minimizar o excesso de drenagem.
Procedimento cirúrgico:
Uma incisão é feita no couro cabeludo. Então um pequeno buraco é feito no crânio. A posição do buraco no crânio pode variar dependendo da escolha do cirurgião. O cateter é então inserido através do tecido cerebral para dentro do ventrículo lateral alargado. Uma válvula é adicionada ao cateter ventricular. A valvula situa-se entre o crânio e o couro cabeludo. O cateter peritonial (abdominal) é então inserido debaixo da pele do pescoço, peito e abdomen e ligado á válvula. Finalmen-
te o cateter peritoneal é inserido dentro da cavidade abdominal que circunda o estômago e intestino. Quando o FCE entra na derivação do ventrículo ele é conduzido através da válvula reguladora e passa para dentro da cavidade abdominal onde o líquido é absorvido de volta para a corrente sanguinea.
b) Derivação Ventrículo-atrial (DVA)
Esta Derivação conduz o FCE do ventrículo do cérebro para o átrio direito do coração (a câmera do coração que coleta o sangue do corpo)
Procedimento cirúrgico:
O cateter ventricular e a válvula são colocados como em um desvio DVA. O cateter da válvula é inserido dentro da veia jugular no pescoço e guiada para dentro do átrio direito do coração (a câmera que coleta o sangue do corpo)
c) Derivação Lombo-peritoneal (DLP)
O shunt é colocado entre o espaço subaracnóideo lombar (espinhal) o qual contém a raiz do nervo que vai para as pernas, e o peritônio.
Procedimento cirúrgico:
A Derivação é composta de um pequeno cateter de borracha siliconada. Normalmente a ponta proximal do cateter é inserida dentro da medula através de uma agulha. O cateter vai constituindo um tunel debaixo abaixo da pele para o abdomen e então inserido dentro da cavidade peritonial. Uma válvula pode ou não ser usada.
d) Terceiro-ventriculostomia (3V)
Este procedimento não insere uma derivação. Pode apenas ser usado quando há um bloqueio dentro dos ventrículos e o espaço subaracnóideo envolta do cérebro. Aqui um novo canal é criado entre os ventrículos e o espaço subaracnóideo restabelecendo o fluxo de FCE. (É um procedimento alternativo que serve apenas para um pequeno número de pacientes.
Procedimento cirúrgico:
Um endoscópio (neuroendoscópio), ou tubo guiado opticamente através do qual o cirurgião pode operar, é inserido dentro de um ventrículo lateral dilatado e guiado para o assoalho do terceiro ventrículo dilatado (o médico pode ver a superfície ventricular usando a fibra optica). O afinado assoalho é perfurado produzindo uma comunicação entre o terceiro ventrículo e o espaço subaracnóideo, permitindo ao FCE contornar (ultrapassar) a obstrução e fluir em direção à região de reabsorção em volta da superfície do cérebro.
Este procedimento, quando vitorioso, evita a necessidade de uma derivação e, desta forma, os problemas que poderiam ocorrer com a falha da derivação.
OBS: Componentes básicos dos shunts:
Variedades de derivações estão disponíveis e todos funcionam de forma igual. O exato tipo de derivação escolhida pelo neurocirurgião é um assunto de escolha pessoal e das circunstâncias do paciente.
Um cateter (ou tubo) o qual é inserido dentro dos ventrículos cerebrais, uma válvula o qual regula o fluxo do fluido espinhal e um longo cateter o qual carrega o FCE da cabeça para onde quer que o FCE esteja sendo desviado. Normalmente há também um reservatório de algum tipo, através do qual a derivação pode ser acessada através da pele se necessário.
A válvula executa 2 funções: primeiro ela deixa o líquido fluir em uma direção apenas, do cérebro para o receptáculo no outro fim da derivação. Segundo: a válvula permite ao liquido fluir apenas quando a pressão na cabeça exceda algum valor (usualmente chamado de ” pressão de abertura” da derivação) isso previne que todo o líquido seja drenado da cabeça.
Quais são as possíveis complicações de um sistema de derivação?
As derivações não são dispositivos perfeitos.
Complicações: falha mecânica, infecções, obstruções, ou necessidade de alongar ou substituir o cateter.
Geralmente o sistema de derivação requer uma monitorização e um acompanhamento médico regular. Quando ocorrerem complicações a derivação necessitará de algum tipo de revisão.
Algumas complicações:
- saída do catéter pela pele ou fístula
- desconexão ou rupturado sistema de derivação
- perfuração das vísceras
- ascite
- cistos abdominais
- cranioestenose (desaparecimento das suturas)
Algumas complicações podem conduzir a outros problemas tais como sobre ou subdrenagem. Sobredrenagem ocorre quando a derivação permite ao FCE drenar do ventrículo mais rapidamente do que ele é produzido. Essa overdrenagem pode fazer o ventriculo colapsar rachando os vasos sanguineos e causando dor de cabeça, hemorragia (hematoma subdural), ou ventrículos parecidos-com-fenda (síndrome do ventrículo em fenda).
Subdrenagem ocorre quando o FCE não é removido rapidamente suficiente e os sintomas de hidrocefalia ocorrem. Em adição aos sintomas comuns de hidrocefalia, infecção de uma derivação pode também produzir sintomas tais como febre de baixa graduação, dor (machucado) dos músculos do pescoço ou ombro e vermelhidão ou amolecimento ao longo do trajeto do shunt. Quando há razão para suspeitar que o sistema de derivação não está funcionando apropriadamente (por exemplo, se os sintomas de hidrocefalia retornam) atenção médica deve ser procurada imediatamente.
Raramente a válvula da derivação fica bloqueada ou pára de funcionar. Defeitos na derivação ocorrem em aproximadamente 30-40% das crianças no ano decorrente a inserção da derivação. Nos próximos 5 anos aproximadamente 60% das crianças terão suas derivações trocados e pelos 10 anos quase 85% terão tido ao menos uma revisão da derivação (estatistica válida para os EU, apenas)
Os sinais de defeito na derivaççao podem incluir febre, enrigecimento da nuca, fotosensibilidade (também chamada fotofobia), dor de cabeça. A derivação pode estar avermelhada ao longo de seu curso sobre a pele, ou os ferimentos podem estar avermelhados e/ou saindo pus.
Qual é o prognóstico?
É difícil de dizer embora haja alguma correlação entre a causa específica da hidrocefalia e o resultado no paciente. O prognóstico é alem disso complicado pela presença de desordens associadas, a ocasião do prognóstico e o sucesso do tratamento. O grau para o qual a descompressão (liberação da pressão do FCE ou crescimento) seguinte a cirurgia de deri- vação pode minimizar ou reverter o dano ao cérebro não é bem entendida.
Indivíduos afetados e sua família devem estar atentos que a hidrocefalia coloca em posição de riscos para ambos os desenvolvimento físicos e cognitivos, entretanto muitas crianças diagnosticadas com a desordem se beneficiam da terapia de reabilitação e intervenção educacional e continuam a conduzir vidas normais com poucas limitações. O tratamento por uma equipe multidisciplinar de profissionais da área da saúde, com especialistas em reabilitação e peritos educacionais é crítico para um resultado positivo. Sem tratamento, a hidrocefalia é , com raras exceções, fatal.
Qual pesquisa está sendo feita?
Dentro do governo federal americano a condução de pesquisas em hidrocefalia é feita pelo NINDS (National Institute of Neurological Disorders and Stroke), que é parte do NIH (National Institute of Health)
Um dos estudos amparados pelo NINDS está examinando o desenvolvimento cognitivo, realização acadêmica e ajustamento comportamental em crianças com hidrocefalia. Procuram desenvolver também um sistema de válvula que possa ajudar a reduzir o número de revisões das derivações entre indivíduos com hidrocefalia.
Obs: a pesquisa desta página foi baseada em estudos americanos, por isso, tanto as entidades, quanto as estatísticas
são norte-americanas.
Por que a hidrocefalia é um problema?
Uma vez que o FCE começe a se acumular dentro da cabeça, uma de duas coisas acontece: se a cabeça é capaz de ex-pandir (o que ocorre em crianças antes dos ossos do crânio se fecharem) a cabeça cresce muito rapidamente (essa é uma das razões por que seu pediatra deve medir o tamanho da cabeça da criança em cada visita até cerca de 3 anos de idade).
Se a cabeça é incapaz de expandir, então o acúmulo de FCE causa o aumento de pressão dentro da cabeça (pressão intracranial). O aumento na pressão pode traumatizar o cérebro e causar uma série de problemas.
Como um defeito na derivação é diagnosticado?
Normalmente com um ultrasom (crianças) ou CT (crianças mais velhas e adultos). O tamanho dos ventrículos são normal-mente comparados com o tamanho da linha de referência ventricular como vista no scan feito previamente (normalmente enquanto o paciente não estava tendo problemas); os ventriculos são normalmente mais largos durante um malfuncionamen-
to da derivação. Entretanto, sem um prévio scan não está disponível para comparar o tamanho ventricular, pode ser muito difícil se certificar que a derivação está trabalhando corretamente. Além disso, os ventrículos podem, em raras circunstân-cias, mudar pouco ou nem um pouco, até mesmo quando a derivação está com defeito. Então, se os sinais de mal-funcionamento da derivação são evidentes ainda que o CT ou ultrasom mostre nenhuma mudança no tamanho dos vetrículos, passos adicionais no diagnóstico devem ser tomados.
Alguns médicos sugerem bombear a derivação (pressionando na pele acima da válvula) para ver se a derivação está funcionando corretamente, entretanto outros acham que há pouca informação nessa técnica e não recomendam isso.
O funcionamento da derivação também pode ser acessado fazendo o TAP. É executado lavando a pele sobre a derivação
com uma solução antibacteriana estéril e colocando uma pequena agulha (igual a de extrair sangue) através da pele dentro da derivação (esse procedimento é tão inconfortável quanto a extração de sangue). A pressão do fluido espinhal pode ser medida da derivação e o fluido extraído para teste de infecção. O fluido também pode ser extraído para ver se os sintomas melhoram temporariamente.
Há outro tratamento para hidrocefalia?
Embora as derivações tenham sido uma maravilha para o tratamento da hidrocefalia, como você pode ver, elas têm seus problemas – cerca de um período de 10 anos, 85% das derivações terão de ter sidos substituídas ao menos uma vez, e 20% desses pacientes terão tido múltiplas operações para revisar ou substituir derivações com defeitos, elas usualmente estão lá com o paciente durante a vida – elas controlam mas não curam a hidrocefalia.
Uma operação nova e muito excitante para hidrocefalia tem tornado-se popular nos últimos 10 anos. Chamada endoscopia, esta operação envolve a inserção de um pequeno endoscopio (similar mas muito menor que o scope usado para cirurgia de bexiga ou a artroscopia) dentro do ventriculo através de uma cuidadosa incisão e um simples pequeno buraco no crânio. O endoscópio é conectado, via uma microcâmera a um monitor de televisão, no qual o cirurgião pode ver dentro dos ventrículos. Usando esses endoscópios, neurocirurgiões podem agora criar um atalho, permitindo ao CFS fluir em torno de certos blo-queios e restaurando o fluxo normal de CFS.
Apenas certos pacientes são elegíveis para a cirurgia de endoscopia e os pacientes devem ser selecionados cuidadosamente. Em particular, pacientes com bloqueios dentro dos próprios ventrículos (aqueles com hidrocefalia obstrutivas) são potencialmente candidatos para cirurgia de endoscopia.
O que é terceiro-ventriculostomia endoscópica?
Dirigindo oo endoscópio abaixo através dos ventrículos, o cirurgião pode fazer um buraco numa membrana muito fina no fundo do terceiro ventrículo para contornar a obstrução e comunicar diretamente o líquido ventricular com o líquido envolta do outro lado do cérebro (isto é chamado terceiro-ventriculostomia endoscópica)
Pode o endoscópio ser usando em outro procedimento?
Em alguns casos: por exemplo:
Um forâme pode ser feito, chamado “fenestração” na lâmina de tecido que separa os 2 ventrículos laterais para comunicá-los em solicitações onde as derivações foram (ou de outra forma teriam de ser) colocados, eliminando a necessidade para uma das duas derivações e reduzindo as complicações (especialmente do mal-funcionamento da derivação).
Certos cistos dentro do cérebro e/ou ventrículos podem causar problemas e poderem requerer a inserção de umaderivação para controlar o crescimento do fluído dentro do cisto. Alguns destes cistos podem similarmente ser perfurado fazendo buraco em suas paredes usando o endoscopio e comunicando-os com o resto dos ventrículos. Isto pode eliminar a necessidade para uma derivação dentro do cisto.
Finalmente, embora não diretamente relacionado à hidrocefalia, o endoscopio pode ser usado para fazer biopsia ou remover pequenso tumores dentro dos ventrículos do cérebro. A vantagem do endoscópio é que como outros ramos da medicina os endoscópios são extremamente pequenos e operações podem ser executadas através de pequenas incisões e aberturas muito pequenas no crânio, fazendo a operação menos dolorosa para o paciente e reduzindo a necessidade de longas estadias no hospital.
Recuperação pós-cirurgia
Após a cirurgia o paciente será cuidadosamente observado em uma unidade de cuidados neurológicos ou em outro lugar por enfermeiras especialmente treinadas. Alguns sintomas tais como dor de cabeça podem desaparecer imediatamente devido ao alivio do crescimento do excesso de pressão. Geralmente o paciente tem permissão para levantar-se e andar a volta e um retorno gradual à atividade normal será encorajado.
O tempo de estadia do paciente no hospital será determinado pela sua taxa de recuperação e avaliabilidade de apoio em casa.
Quando da sua visita pós-operatória ao cirurgião você pode ter notado algum melhoramento adicional e as incisões podem estar menos doloridas (inflamadas). Seu cirurgião removerá as suturas da pele (pontos) que não são absorvidos e examinará a incisão. Poderá também ser avaliada a função neurológica.
Se um problema neurológico permanecer, a reabilitação pode ser necessária para maximizar os melhoramentos do paciente. De qualquer forma, a recuperação pode ser limitada pela extensão do dano já causada pela hidrocefalia ou condição associada e pela habilidade limitada do cérebro para curar-se. Se uma cirurgia adicional for necessária para remover um tumor do cérebro ou corrigir um defeito de nascimento, isto pode ser agendado para uma operação subsequente.
Testes de acompanhamento podem ser requeridos, incluindo ultrasom, tomografia computadorizada, ressonância magnética ou raios-X planos para certificar-se que a derivação está trabalhando direito. Você e sua família serão instruidos para notificar o neurocirurgião se problemas ocorrerem. Não exite em contatar seu médico se algum dos seguintes sintomas ocorrerem:
- vermelhidão, amaciamento, dor ou inchaço da pele ao longo do tubo ou incisão;
- irritabilidade ou sonolência
- náuseas, vômitos, dor de cabeça ou diplopia
- febre
- dor abdominal
Se você é o paciente, seu cirurgião ajudará a determinar quando você poderá retornar ao trabalho e com que limitações. Se
um relaxamento no trabalho for necessário, será providenciado durante a visita pós-operatória..
Dirigir um veículo motorizado será possível uma vez que seu cirurgião determine que você está completamente recuperado. Não dirija após tomar medicação narcótica para dor.

COMO CONSEGUIR DESCONTO NA CONTA DE LUZ!

Tarifa Social de Energia Elétrica

A Tarifa Social de Energia Elétrica é um desconto na conta de luz destinado às famílias inscritas no Cadastro Único com renda de até meio salário mínimo per capita ou que tenham algum componente beneficiário do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC). O desconto concedido varia de acordo com consumo de energia:

CONSUMO MENSAL
PERCENTUAL DE DESCONTO
Até 30 KWh
65%
De 31 KWh a 100 KWh
40%
De 101 KWh a 220 KWh
10%

As famílias indígenas e quilombolas que estão inscritas no Cadastro Único e possuem renda per capita de até meio salário terão direito ao desconto de 100% na conta de energia elétrica, até o limite de consumo de 50 KWh/mês.

As famílias inscritas no Cadastro Único com renda mensal de até três salários mínimos que tenham entre seus membros pessoas em tratamento de saúde, que necessitam usar continuamente aparelhos com elevado consumo de energia, também recebem o desconto.
Para obter informações adicionais, acesse a Lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010, que dispõe sobre a Tarifa Social de Energia Elétrica.

Passe Livre

Portadores de deficiência física, mental, auditiva ou visual têm direito a viagens gratuitas em transporte coletivo interestadual convencional por ônibus, trem ou barco, incluindo o transporte interestadual semiurbano.

Para ter acesso ao benefício, a pessoa deve ter renda mensal per capita de até um salário mínimo e estar incluída no Cadastro Único. O beneficiário tem que apresentar a carteira do Passe Livre do Governo Federal e a carteira de identidade nos pontos de venda de passagens até três horas antes do início da viagem. As empresas são obrigadas a reservar, em cada viagem, dois assentos para atender o público do programa.

Esse é um programa do Ministério dos Transportes. Informações adicionais podem ser obtidas no link http://www.transportes.gov.br/index/conteudo/id/36024

Benefício da previdência para donas e donos de casa

A aposentadoria para segurado facultativo sem renda própria, que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico, no âmbito de sua residência, é um benefício da Previdência às donas de casa que não possuem renda própria e pertencem a uma família que está no Cadastro Único com renda mensal de até dois salários mínimos.

Os segurados facultativos sem renda própria, que se dedicam exclusivamente ao trabalho doméstico, em sua residência (donas e donos de casa), e que são de famílias de baixa renda, podem usufruir dos benefícios da Previdência Social mediante contribuição reduzida, de 5% do salário mínimo (equivalente a R$ 27,25 em valores atuais). Esse benefício está amparado na Lei nº 12.470, de 31 de agosto de 2011.

Para solicitar o benefício ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a pessoa cadastrada que tenha efetuado os recolhimentos deve apresentar o Número de Identificação Social (NIS) ou outros dados de identificação. Os sistemas do INSS verificarão se os dados informados pelos segurados facultativos atendem aos critérios definidos pela Previdência Social. Isso será feito por meio do cruzamento automático entre as informações referentes aos recolhimentos ao INSS, constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), e o Cadastro Único.

Os segurados facultativos têm direito aos seguintes benefícios da Previdência Social:


  • aposentadoria por idade (mulheres aos 60 anos e homens aos 65 anos);
  • aposentadoria por invalidez;
  • auxílio-doença;
  • salário-maternidade;
  • pensão por morte;
  • auxílio-reclusão.
  • Caso os segurados facultativos optem por contar as contribuições para efeito de aposentadoria por tempo de contribuição ou emissão de Certidão de Tempo de Contribuição, será necessário recolhimento adicional com a alíquota de 15% do salário mínimo.
Bolsa Verde


Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, o Bolsa Verde é um benefício financeiro destinado às famílias extremamente pobres inscritas no Cadastro Único e que desenvolvam atividades de conservação de recursos naturais em:
  • florestas nacionais, reservas extrativistas federais e reservas do desenvolvimento sustentável federais, administradas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio);
  • projetos de assentamento florestal, de desenvolvimento sustentável ou de assentamento agroextrativista instituídos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra);
  • outras áreas a serem determinadas pelo Comitê Gestor do Programa.

O Bolsa Verde tem por objetivos preservar os ecossistemas, promover a cidadania, melhorar as condições de vida e elevar a renda da população beneficiária.

Para entrar no Programa, a família deverá assinar um termo de adesão que especifica os compromissos de conservação. Cada família beneficiária receberá repasses trimestrais, no valor de R$ 300, por um período de dois anos, podendo haver renovação. A transferência cessa caso a família não cumpra as condições do termo de adesão, ou caso a família venha a ser ou esteja habilitada para outro programa federal de incentivo à preservação ambiental.


Carta Social


O Programa Carta Social, gerido pelo Ministério das Comunicações, instituído em dezembro de 2011, por meio da Portaria nº 553, visa contribuir para a inclusão social por meio dos serviços postais.

O programa está voltado para famílias beneficiárias do PBF. As cartas devem ter como remetente a pessoa da família que ocupa a posição de Responsável pela Unidade familiar (RF) e podem ser postadas por qualquer integrante da família, mediante a apresentação de um documento de identificação civil ou do cartão utilizado para saque dos benefícios do Programa Bolsa Família.


Acesso Individual Classe Especial – AICE (Telefone Social)


O Acesso Individual Classe Especial – AICE, mais conhecido como Telefone Social, é um serviço gerido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), e regulamentado pela Resolução nº 586, de 5 de abril de 2012, a ser ofertado exclusivamente às pessoas de baixa renda incluídas no Cadastro Único, com o objetivo de promover a progressiva universalização do acesso individualizado ao Serviço Telefônico Fixo Comutado por meio de condições específicas para sua oferta, utilização, aplicação de tarifas, forma de pagamento, tratamento de chamadas, qualidade e sua função social.

Por meio do AICE, uma família de baixa renda poderá pagar, em média, R$ 13,31 (com tributos já incluídos), pela assinatura de telefone fixo com franquia mensal de 90 minutos para chamadas locais para telefones fixos (ou seja, não há cobertura para as ligações para telefones celulares).

Primeiramente, serão atendidas as famílias cadastradas com renda familiar por pessoa de até 1 salário mínimo. Em seguida, o serviço será oferecido às famílias cadastradas com renda familiar por pessoa de até 2 salários mínimos. Por fim, serão contempladas as demais famílias cadastradas.

Fomento às Atividades Produtivas Rurais


O Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais, instituído pelo Projeto de Lei de Conversão 24/11, é uma ação integrante do Plano Brasil Sem Miséria e é gerido pela Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional (SESAN) do MDS.

O programa tem o objetivo de transferir recursos financeiros para agricultores familiares pertencentes a famílias com renda familiar por pessoa de até R$ 70,00, com vistas a promover a segurança alimentar e o acesso a mercados privados e institucionais, estimulando atividades produtivas sustentáveis.

Cada família de agricultores receberá o valor de R$ 2,4 mil, divididos em, no mínimo, três parcelas. Para receber este montante, a família deve assinar um termo de adesão ao programa e elaborar, em conjunto com técnicos de extensão rural, um projeto de estruturação produtiva. Os recursos permitirão que o agricultor compre insumos e equipamentos e melhore as condições de sua produção de alimentos, entre outras atividades produtivas para ampliar a renda e o bem-estar da sua família.

domingo, 29 de abril de 2012

4 MESES DE SAUDADE!!!




GUSTAVO!


O TEMPO PASSA A SAUDADE AUMENTA.

VOCÊ NÃO VOLTA.

EU NÃO ACORDO DESSE PESADELO DE VIVER SEM VOCÊ.

SINTO FALTA DO SEU CHEIRO, SEU OLHAR, SUAS RISADAS, SEU JEITO DECIDIDO DE SER, SEMPRE SABIA O QUE QUERIA.

VOCÊ MANDAVA EM TODO MUNDO.

FILHO, SEI QUE ONDE VOCÊ ESTÁ PODE VER E SABER TUDO QUE EU SINTO. E EU SINTO UM AMOR TÃO GRANDE. UMA SAUDADE QUE NÃO CABE NO MEU PEITO...

HOJE, FAZ EXATOS 4 MESES SEM VOCÊ.

E EU ACREDITO QUE VOCÊ VAI VOLTAR.

EU VOU ACORDAR E ISSO É APENAS UM PESADELO.

TENHO SONHOS MARAVILHOSOS COM VOCÊ, E SÃO ESSES SONHOS QUE ME DÁ A CERTEZA QUE VOCÊ ESTÁ PRESENTE.

NO SONHO NÓS CONVERSAMOS E ATÉ BRINCAMOS.

DESDE QUE VOCÊ SE FOI, ESSES SONHOS SÃO OS MELHORES MOMENTOS QUE VIVO...

VOCÊ ERA NOSSA ALEGRIA, NOSSA MOTIVAÇÃO, NOSSO RUMO DE VIVER...

GUGU, MEU ANJO HERÓI, TE AMAREI ETERNAMENTE, VOCÊ SERÁ SEMPRE INESQUCÍVEL.

SENTAR ENBAIXO DA MANGUEIRA E VER A AVENIDA NÃO TEM GRAÇA SEM VOCÊ.

ESSE OLHAR CONQUISTADOR, QUE CONSEGUIA TUDO DE TODOS. UM OLHAR DE PAZ, DE QUEM SABIA VIVER QUE JAMIAS SERÁ ESQUECIDO.


~
NOSSAS FOTOGRAFIAS, SEU HOBBIE, AGORA O MEU, MAS O MEU MODELO PREDILETO FOI FAZER POSE NO CÉU.


ESSA CARA DE ESPERTO, JAMAIS SERÁ ESQUECIDA.
ESSA FOTO  ESTAVA COM RAIVA E OLHA COMO FICOU LINDO.

NOSSO JEITO CARINHOSO E AMOROSO DE SER.

 SENDO CARREGADO PELO SEU PAI PARA NÃO MACHUCAR O PÉ, EM TAMBAÚ.
 FARRA E DIVERSÃO COM O IRMÃO MOSTRANDO QUE O GUGU NÃO PESAVA NADA PARA A FAMÍLIA. ALESSANDRO O AMAVA TANTO QUE ERA CAPAZ DE PEGAR NO COLO APENAS COM UMA MÃO
 VISITA AO TUMULO DO PADRE DONIZETE, SINTO QUE VOCÊ FOI LÁ PARA ESCOLHER COMO SERIA O SEU... EU VOU FAZER AMOR.

ÚLTIMA FOTO COM A FAMÍLIA TODA.

 PESSOAS QUE VOCE AMAVA.
 SÔNIA SUA MELHOR AMIGA! VOCÊS SE AMAVAM MUITO, MAS SE DIVERTIAM...

COLINHO INDISPENSÁVEL DO PAPAI.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

A LENDA DO ARCO-ÍRIS!!!




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A LENDA DO ARCO-ÍRIS

O João era pobre. O pai tinha morrido e era muito difícil a mãe manter a casa e sustentar os filhos.
Um dia ela pediu-lhe que fosse pescar alguns peixes para o jantar.
O João reparou numa coisa a mexer-se no meio do arvoredo....viu um pequeno homem... Aproximou-se sorrateiro, abaixou-se, afastou as folhas devagarinho e . . . viu um pequeno homem sentado num minúsculo banco de... madeira. Costurava um colete verde com um ar compenetrado enquanto cantarolava uma musiquinha.
À frente do João estava um anão. Rapidamente esticou o braço e prendeu o homenzinho entre os dedos.
- Boa tarde, meu senhor.
Como estás, João? - respondeu o homenzinho com um sorriso malicioso.
Mas o anão tinha montes de truques para se libertar dos humanos. Inventava pessoas e animais a aproximarem-se, para que desviassem o olhar e ele pudesse escapar.
- Diz-me lá, onde fica o tesouro do arco-íris?
...vinha lá um touro a correr para o João...Mas o anão gritou para o João que vinha lá um touro bravo a correr bem na sua direcção. Ele assustou-se, abriu a mão e o anão desapareceu.
O João sentiu uma grande tristeza, pois quase tinha ficado rico.
E, com estas andanças, voltou para casa de mãos a abanar, sem ter pescado peixe nenhum. Mal chegou contou à mãe o sucedido. Esta, que já conhecia a manha dos anões, ensinou-o:
-Se alguma vez o encontrares, diz-lhe que traga o tesouro imediatamente....um dia encontrou o anão...
Passaram-se meses.
Até que um dia, ao voltar para casa, sentiu os olhos ofuscados com um brilho intenso. O anão estava sentado no mesmo pequeno banco de madeira, só que desta vez consertava um dos seus sapatos.Cuidado! Vem lá o gavião!
- Cuidado! Vem lá o gavião! - gritou o anão, fazendo uma cara de medo.
- Não me tentes enganar! - disse o João. - Traz já o pote de ouro!
- Traz já o pote de ouro ou eu nunca mais te solto.
- Está bem! - concordou o anão. - Desta vez ganhaste!
O pequeno homem fez um gesto com a mão e imediatamente um belíssimo arco-íris iluminou o céu, saindo do meio de duas montanhas e terminando bem aos pés do João....até esconderam o pequeno pote...
As 7 cores eram tão intensas que até esconderam o pequeno pote de barro, cheio de ouro e pedras preciosas, que estava à sua frente.
O anão baixou-se, com o chapéu fez-lhe um aceno de despedida, e gritou, pouco antes de desaparecer para sempre:Adeus João. Terás sorte e serás feliz para sempre!
- Adeus, João! És um menino esperto! Terás sorte e serás feliz para sempre!
E foi o que aconteceu. O pote de ouro nunca se esgotou e o João e a sua família tiveram uma vida de muita fartura e de muita alegria.

O pote nunca se esgotou!!!

MOMENTOS E PESSOAS INESQUECÍVEIS.


GUSTAVO, MEU HERÓI, MEU FILHO, MEU AMIGO, MEU ANJO, JAMAIS ESQUECEREI SEUS CARINHOS.



 IRMÃOS SUPER PROTETORES. GUSTAVO E ALESSANDRO, IRMÃOS, AMIGOS COMPANHEIROS.




 SAMIRA, SUA CUNHADA, SUA AMADA, SUA CUMPLICE, SUA AMIGA, SUA DEPRESSIVA, UMA PESSOA ILUMINADA QUE DEUS COLOCOU EM NOSSAS VIDAS PARA TE FAZER MAIS FELIZ. E TENHO CERTEZA, VOCÊ AMOU A SAMIRA COMO NINGUÉM.



SUA PAIXÃO POR PINTINHO. ESSA MONTAGEM FOI FEITA POR VOCÊ. ESPERO QUE AI NO CÉU VOCE TENHA MUITOS PINTINHOS PARA BRINCAR.



 ESSA EU FIZ PRA VOCÊ! SEMPRE EM NOSSOS CORAÇÕES.





 MOMENTOS QUE JAMAIS ESQUECEREMOS. SONHOU EM CONHECER A JOELMA DA 

BANDA CALYPSO E LUTAMOS ATÉ CONSEGUIR.

LOLA MELNICK, REALIZOU SEU GRANDE E MAIOR SONHO, TROUXE O SEU TRICICLO DA SEAT MÓBILE, E REALIZOU O ESPECIAL DE NATAL NO PROGRAMA DOMINGO LEGAL, SOMOS MUITO GRTOS A ELES.
CARINHO DO SEU PAI SEMPRE INDISPENSÁVEL.

VÓ BILINA, VÔ ARNALDO, VÓ NICA OS MELHORES AVÓS QUE ALGUÉM PODE TER.

ZÉ FAUSTO, UM GRANDE AMIGO.






CARAS E BOCAS. NOSSO PASSATEMPO PREDILETO TIRAR FOTOS E POR NA NET, PARTICIPAR DE CONCURSOS. COM ESTE SORRISO ERA FÁCIL GANHAR.





CARINHO DE PAI E MÃE! NOSSO AMOR É INCONDICIONAL E ETERNO!






 SEUS PADRINHOS MARTA, WILSON, SEMPRE PRESENTE.





MOMENTOS E PESSOAS ESPECIAIS!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA - BPC

BCP -Benefício de Prestação Continuada



Um direito garantido pela Constituição Federal




BPC é um benefício da assistência social, integrante do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, pago pelo Governo Federal e assegurado por lei, que permite o acesso de idosos e pessoas com deficiência às condições mínimas de uma vida digna. Já são mais de 2 milhões de pessoas beneficiadas sob a coordenação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Os beneficiários ganham independência, autonomia e participam muito mais da vida comunitária. Em muitas regiões, o BPC movimenta o comércio da cidade. Se você recebe o BPC, leia com atenção este manual. Entenda quais são os seus direitos e quais são as suas responsabilidades. Se você não recebe, informe-se e verifique se você, ou alguém que conheça, atende aos critérios do programa. Com a sua ajuda, o Brasil vai ser um país de todos. Um país que assegura direitos e oportunidades para todos.



O que é o BPC

O BPC é um benefício da assistência social. Isso significa que o BPC é um direito dos cidadãos brasileiros, que atendem aos critérios da lei e que dele necessitam. O valor do BPC é de um salário mínimo, pago por mês às pessoas idosas e/ou com deficiência que não podem garantir a sua sobrevivência, por conta própria ou com o apoio da família.



Quem pode reber o BPC?


Podem receber o BPC pessoas idosas com 65 anos ou mais e pessoas com deficiência. O benefício é destinado a idosos que não têm direito à previdência social e a pessoas com deficiência que não podem trabalhar e levar uma vida independente.



A renda familiar nos dois casos deve ser inferior a 1/4 do salário mínimo.



Como saber se você tem direito ao BPC?

Idosos - Você precisa comprovar que tem 65 anos ou mais, que não recebe nenhum benefício previdenciário e que a renda da sua família é inferior a 1/4 do salário mínimo por pessoa.



Pessoas com deficiência - Você deve comprovar que a renda da sua família é inferior a 1/4 do salário mínimo por pessoa e que não recebe nenhum benefício previdenciário. Deve comprovar, também, a sua deficiência e o nível de incapacidade por meio de avaliação do Serviço de Perícia Médica do INSS.



Renda Familiar por pessoa: Saiba como calcular a sua

O que é: renda familiar por pessoa é a soma total da renda de toda a família, dividida pelo número de membros que fazem parte do núcleo familiar, vivendo na mesma casa. Quais as pessoas da família que você deve colocar nesta conta: se estas pessoas vivem no mesmo teto que o seu, elas podem participar da conta.



Esposa/Esposo

Companheiro/Companheira

Filhos/Filhas, menores de 21 anos ou inválidos

rmãos/Irmãs,menores de 21 anos ou inválidos

Pai/Mãe

Como fazer a conta: some todos os ganhos destas pessoas e divida o resultado pelo número de pessoas que fazem parte da sua família. Por exemplo: com o salário mínimo no valor de R$ 300,00, 1/4 deste valor são R$ 75,00.



Como você pode requerer o BPC?

Se você tem direito a receber o BPC, não é necessário nenhum intermediário. Basta dirigir-se à agência do INSS mais próxima da sua casa, levando consigo os documentos pessoais necessários. veja a seguir quais são eles. Algumas prefeituras também podem orientar você. Confira se a prefeitura da sua cidade pode ajudá-lo. É fundamental que as informações que você fornecer estejam corretas e atualizadas.



Quais são os documentos que você precisa levar para o requerimento?

Levar os documentos exigidos é importante para que seja possível avaliar se você tem direito ao BPC. Por isso, não esqueça: quando você fizer o seu requerimento, leve os seus documentos e os documentos da sua família. Seus documentos:



Certidão de nascimento ou casamento;


Documento de identidade, carteira de trabalho ou outro que possa identificar quem é você;


CPF, se tiver;


Comprovante de residência;


Documento legal, no caso de procuração, guarda, tutela ou curatela.


Documentos da sua família:




Documento de identidade, carteira de trabalho, CPF, se houver, certidão de nascimento ou casamento ou outros documentos que possam identificar todas as pessoas que fazem parte da família e suas rendas.

Deve ser preenchido o Formulário de Declaração da Composição e Renda Familiar. Este documento faz parte do processo de requerimento e será entregue a você no momento da sua inscrição.



Em alguns casos, o beneficiário precisa ser representado por outra pessoa para receber o BPC. Escolha uma pessoa da sua confiança



Nesses casos, serão necessárias procuração, guarda, tutela ou curadela



Procuração - A procuração é útil em caso de problemas de saúde ou nos casos em que a pessoa não pode se movimentar. Você deve escolher uma pessoa da sua confiança para representá-lo. Essa pessoa, escolhida por você, será o seu procurador.



Guarda - Se você é responsável por uma criança ou adolescente, mas não é pai ou mãe deles, você deve comprovar a guarda com o documento.



Tutela - Quando os pais das crianças ou adolescentes (menores de 18 anos) são inexistentes, é necessário que o juiz nomeie um tutor



Curatela - Este documento é necessário para o responsável por maiores de 18 anos que não possuem nenhum discernimento. Estas pessoas são consideradas, pela lei, incapazes para atos da vida civil. A curatela não é obrigatória para ter direito ao BPC. E deve ser usada em casos de real necessidade.



Lembre-se: só autorize pessoas de sua confiança.



Como saber se seu requerimento foi aprovado para receber o BPC?

O INSS enviará uma carta para a sua casa informando se você vai receber ou não o BPC. Essa carta também informará como e onde você receberá o dinheiro do BPC.



Se você tiver direito ao BPC, em até 45 dias após a aprovação do seu requerimento, o valor em dinheiro já estará liberado para você sacar.



Como o BPC é pago?

Quem tem direito ao BPC recebe do banco um cartão magnético para usar apenas para o BPC.



Você não precisa pagar por isso. Nem é obrigado a adquirir nenhum produto do banco para receber o seu cartão. Com ele é muito fácil sacar o dinheiro nos bancos que pagam o BPC.



Mais de uma pessoa pode receber o BPC na sua família

Para que mais de uma pessoa receba o BPC na sua família, a regra não muda: a renda familiar por pessoa tem que ser menor que 1/4 do salário mínimo. Por isso, fique atento ao modo de fazer esta conta nos dois casos.





Se você é idoso - Se já existe um idoso que recebe o BPC na família, este valor NÃO entra no cálculo da renda familiar.



Se você é pessoa com deficiência - Se já existe alguém na família, idoso ou deficiente, que já receba o BPC, este valor entra no cálculo da renda familiar.



Em caso de morte, o BPC não pode ser transferido para outra pessoa da família

O BPC não é transferido em caso de morte. Por exemplo, se os pais falecerem, o direito de receber o BPC não passa para os filhos. Somente os valores não retirados em vida pelo beneficiário pode passar para outras pessoas da família.



De onde vem o dinheiro que paga o BPC?

Todo o dinheiro do BPC vem do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Esse Ministério cuida do Fundo Nacional de Assistência Social. O BPC investiu 7,5 bilhões de reais em 2005 e está atendendo mais de 2 milhões de brasileiros. E estes números não param de crescer e de beneficiar mais brasileiros que não têm condições de viver com dignidade.



As leis que garantem o direito ao BPC

A Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS regulamentou o BPC, que está previsto na Constituição Federal. Em 2003, o Estatuto do Idoso reduziu de 67 para 65 anos a idade mínima para o requerimento dos idosos. Assim, mais idosos puderam receber o BPC.



Lembretes: O cartão do BPC é seu. Cuide bem dele

Não empreste o seu cartão, nem diga a sua senha para ninguém. Em caso de perda ou roubo, informe imediatamente ao banco onde você recebe o BPC.



Não esqueça de informar seu endereço. Se você mudar de endereço, informe à agência do INSS mais próxima da sua casa. Não esqueça de informar também a ocorrência de óbito (se falecer a pessoa que recebe o BPC).



Qualquer pessoa pode requerer o BPC. Você não precisa pagar a ninguém para fazer isso por você



BCP é lei. Se alguém ficar com seu cartão, isso é crime. O Estatuto do Idoso é muito claro. Ninguém tem o direito de reter o cartão de um idoso que recebe o BPC, seja qual for a situação. Isso é crime e está no Estatuto do Idoso, artigos 102, 103 e 104.



As informações devem ser atualizadas. A lei obriga que de dois em dois anos seja feita uma revisão na lista das pessoas que recebem o BPC. Isso quer dizer que, a cada dois anos, é verificado se as condições que garantiram o direito ao BPC ainda são as mesmas. A atualização das informações é importante para que o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome pague o valor em dinheiro do BPC somente para quem realmente precisa dele. Quem realiza esta revisão são as Secretarias Estaduais e Municipais de Assistência Social, junto com o INSS e com o Ministério. Você pode contar com a orientação do Centro de Referência Social - CRAS Casas das Famílias ) e das Secretarias Estaduais e Municipais de Assistência Social.



O BPC pode deixar de ser pago. O pagamento do BPC só é garantido enquanto as pessoas que têm direito a ele continuarem atendendo às exigências da lei. Por isso, você deve sempre manter seus dados e informações em dia. Só assim o BPC tem o controle de quem precisa ou não do dinheiro. Se você fizer a sua parte, o BPC vai continuar ajudando a melhorar a sua vida e a de muitos brasileiros.



O BCP não é aposentadoria. O BPC não dá direito ao 13º pagamento



Irregulariedades

A legislação diz que qualquer pessoa que tenha conhecimento de alguma irregularidade no pagamento do BPC deve denunciar, junto ao MDS, INSS ou Ministério Público. Se você souber de alguma irregularidade, denuncie.



Para Saber Mais

Informe-se nas Secretarias de Assistência Social do seu município.

Procure os Centros de Referência de Assistência Social - CRAS (Casa das Famílias) no seu município, se houver.

Procure a agência do INSS mais próxima da sua casa.

Ligue para o Prevfone: 0800-780-191 OU 136
 
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