terça-feira, 30 de abril de 2013

SÍNDROME DO PÂNICO


 foto de Neurologista Leandro Teles.
Quem nuca ouvir falar de SÍNDROME  DO PÂNICO ?

Hoje vamos conversar um pouco sobre ela. Existe uma multidão de pessoas que sofrem desse mal. Além do problema em si, que já é super desconfortável, ainda tem que aturar o preconceito por parte das pessoas que conhecem pouco sobre a doença !! Bom, aí já está o primeiro ponto !! O PÂNICO é uma doença, uma disfunção cerebral. Não é frescura, piti, piripaque, necessidade de chamar atenção, etc. 
A síndrome é uma complicação de um quadro de ANSIEDADE. Na verdade, é um pico de ansiedade, composto por sintomas físicos e psíquicos extremamente intensos. A crise pode ser precipitada por uma situação estressante ou surgir "do nada", em um momento de aparente tranquilidade.

Como reconhecer uma CRISE de PÂNICO:

Sintomas Físicos:  ocorre uma descarga de adrenalina que aumenta a frequencia cardíaca, eleva a pressão arterial e dilata as pupilas. A pessoa pode sentir dores no peito, palpitações, sudorese excessiva, apresentar tremores na mãos e sensação intensa de falta de ar. A respiração rápida e curta gera formigamento nas mãos e pode travar os movimentos se a crise prosseguir.

Sintomas Psíquicos: a pessoa sente angústia e sensação que algo ruim está prestes a ocorrer. Desespero, vontade de sair correndo ou sensação franca de morte iminente também são descritos. A percepção dos sintomas físicos agrava os sintomas psíquicos e a pessoa frequentemente acha que está tendo um infarto ou um derrame. 

Uma crise de pânico geralmente dura minutos e o paciente se recupera aos poucos. Nessa hora é fundamental tentar respirar devagar e profundamente (mantenho o ar dentro do peito por pelo menos 3 segundo). Sentar ou deitar também ajuda. Procure ir se tranquilizando e lembre-se que a manifestação quase sempre cessa em cerca de 5 a 10 minutos e não oferece risco de vida.

Tratamento com Medicamentos
Existem basicamente 2 tipos de medicamentos:
1- Aqueles que ajudam a interromper a crise de ansiedade e o pânico. São usados principalmente na fase inicial do tratamento. (principalmente os Benzodiazepínicos)
2- Aqueles que reduzem cronicamente a ansiedade, evitando o aparecimento do pânico. (principalmente antidepressivos e anti-ansiedades de uso regular).

Ajudam também: atividade física, sono adequado, evitar alimentos estimulantes, psicoterapia (em casos selecionados), medidas anti-stress, etc.

O tratamento é extremamente necessário pois a vivência da crise pode gerar um sintoma muito ruim que é a AGORAFOBIA. Ela é o MEDO de TER a CRISE !!! Com isso o paciente passa a temer a crise e viver em um estado de ansiedade aumentada e evitar locais em que o risco de uma crise é maior. Isso restringe a vida pessoal e destroi a qualidade de vida. Gerando sintomas de depressão, baixa auto-estima e frustação.

Com o tratamento adequado e direcionado os resultados são geralmente favoráveis !! Com o tempo a medicação pode ser descontinuada. Procure sempre um PSIQUIATRA, um NEUROLOGISTA, ou mesmo um CÍNICO GERAL de confiança

Fonte - Neurologista Leandro Teles - CRM124.984
www.leandroteles.com.br
Quem nuca ouvir falar de SÍNDROME DO PÂNICO ?
Hoje vamos conversar um pouco sobre ela. Existe uma multidão de pessoas que sofrem desse mal. Além do problema em si, que já é super desconfortável, ainda tem que aturar o preconceito por parte das pessoas que conhecem pouco sobre a doença !! Bom, aí já está o primeiro ponto !! O PÂNICO é uma doença, uma disfunção cerebral. Não é frescura, piti, piripaque, necessidade de chamar atenção, etc.
A síndrome é uma complicação de um quadro de ANSIEDADE. Na verdade, é um pico de ansiedade, composto por sintomas físicos e psíquicos extremamente intensos. A crise pode ser precipitada por uma situação estressante ou surgir "do nada", em um momento de aparente tranquilidade.
Como reconhecer uma CRISE de PÂNICO:

Sintomas Físicos: ocorre uma descarga de adrenalina que aumenta a frequencia cardíaca, eleva a pressão arterial e dilata as pupilas. A pessoa pode sentir dores no peito, palpitações, sudorese excessiva, apresentar tremores na mãos e sensação intensa de falta de ar. A respiração rápida e curta gera formigamento nas mãos e pode travar os movimentos se a crise prosseguir.

Sintomas Psíquicos: a pessoa sente angústia e sensação que algo ruim está prestes a ocorrer. Desespero, vontade de sair correndo ou sensação franca de morte iminente também são descritos. A percepção dos sintomas físicos agrava os sintomas psíquicos e a pessoa frequentemente acha que está tendo um infarto ou um derrame.

Uma crise de pânico geralmente dura minutos e o paciente se recupera aos poucos. Nessa hora é fundamental tentar respirar devagar e profundamente (mantenho o ar dentro do peito por pelo menos 3 segundo). Sentar ou deitar também ajuda. Procure ir se tranquilizando e lembre-se que a manifestação quase sempre cessa em cerca de 5 a 10 minutos e não oferece risco de vida.

Tratamento com Medicamentos
Existem basicamente 2 tipos de medicamentos:
1- Aqueles que ajudam a interromper a crise de ansiedade e o pânico. São usados principalmente na fase inicial do tratamento. (principalmente os Benzodiazepínicos)
2- Aqueles que reduzem cronicamente a ansiedade, evitando o aparecimento do pânico. (principalmente antidepressivos e anti-ansiedades de uso regular).

Ajudam também: atividade física, sono adequado, evitar alimentos estimulantes, psicoterapia (em casos selecionados), medidas anti-stress, etc.

O tratamento é extremamente necessário pois a vivência da crise pode gerar um sintoma muito ruim que é a AGORAFOBIA. Ela é o MEDO de TER a CRISE !!! Com isso o paciente passa a temer a crise e viver em um estado de ansiedade aumentada e evitar locais em que o risco de uma crise é maior. Isso restringe a vida pessoal e destroi a qualidade de vida. Gerando sintomas de depressão, baixa auto-estima e frustação.

Com o tratamento adequado e direcionado os resultados são geralmente favoráveis !! Com o tempo a medicação pode ser descontinuada. Procure sempre um PSIQUIATRA, um NEUROLOGISTA, ou mesmo um CÍNICO GERAL de confiança

Fonte - Neurologista Leandro Teles - CRM124.984
www.leandroteles.com.br
 
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