De acordo com este arquivo pessoal da minha amiga Glaucia, esta é a história de Delfinópolis. Inundaram nossas Terras, tiraram nosso direito de ir e vir, pois onde havia uma ponte, hoje existe uma balsa e esta foi conquistada há mais ou menos 30 anos.
As filas de carros, caminhões atrapalham nosso progresso.
Delfinópolis é uma cidade pacífica, de um povo acolhedor, mas as dificuldades advindas com a represa travou o interesse industriais, temos poucos empregos, a maioria da população trabalha como boia fria.
Mas até isso vai ser tirado do cidadão delfinopolitano. Muitas fazendas que dependem de irrigação vão ser prejudicadas. Furnas informou o poder executivo e legislativo que nossas águas da represa irão abaixar 13 metros.
Segundo Furnas, o nível da represa poderá ser reduzido da cota máxima de
666,12 metros em relação ao nível do mar para a cota mínima de 653,12
metros. O rebaixamento do nível da água, ainda de acordo com o documento
enviado para a Prefeitura, ocorre em razão da estiagem e tem por
objetivo ajudar na recuperação do reservatório de Furnas, que está com
apenas 28% de sua capacidade. A operação visa ainda a manter o
fornecimento de energia elétrica para o período da Copa do Mundo.
Acredito que todo esse transtorno seja falta de planejamento ou falha de adminstração de algum setor do governo. Infelizmente o Brasil é o país do futebol. Pelo futebol deixa-se a saúde morrer, esquecem que existe educação e esquece que em uma pequena cidade chamada Delfinópolis, existem mais ou menos 6 mil eleitores. mas o que são 6 mil eleitores perto do eleitorado de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e demais localidades que atenderam a copa do mundo.
Secaram o nordeste. Só lembram do nordeste em época de eleição.
Lembram de Delfinópolis, quando ele é a única salvação.
Mas não pensam em nos ajudar a tratar do esgoto que não é tratado e ficará a céu aberto provocando várias doenças.
Em nota, a empresa disse que a medida é inevitável e as reduções
ocorrerão dentro dos níveis de projeto. “Delfinópolis sentirá, pois não
está acostumada com essas oscilações, mas tudo ocorrerá dentro das
condições de projeto”, explicou o gerente. Ele também confirmou que
Furnas ficará responsável pela construção de um novo porto para a
cidade, já que a travessia se tornará menor em água e maior em terra.
“Por conta dessa medida, teremos que desviar a estrada e o porto
aproximará em 800 metros (uma margem da outra).”
Segundo Furnas, a Usina Marechal Mascarenhas de Moraes tem uma área
inundada de 250 quilômetros quadrados, que também envolve outros
municípios mineiros como Ibiraci, Cássia e São João Batista do Glória.
Vamos voltar a seca anterior, e após a copa do mundo seremos esquecidos e arcaremos com o prejuízo.
Época eleitoral, deveria estar cheio de políticos nos ajudando. Mas quem precisa de 6 mil votos? Eles vão correr atrás do eleitor das grandes cidades.
Este texto não tem nada haver com partido político. É hora de Delfinópolis esquecer a politicagem, unir forças e fazer desta catastrofe uma oportunidade para conseguirmos nossa merecida e sonhada PONTE.
Esse paraíso vai acabar. O turismo não vai mais existir.
Sim temos lindas cachoeiras, mas quem vai querer se hospedar em uma cidade que não tem esgoto tratado.
A agricultura, psicultura, bananeiras vão ser praticamente extinta.
Acho que devemos pedir uma "BOLSA REPRESA", para os moradores de Delfinópolis.
Como viver aqui sem emprego?
ESPERO QUE TENHA ESCLARECIDO UM POUCO O ASSUNTO.
PEÇO UNIÃO DE TODOS. VAMOS LUTAR PELA NOSSA CIDADE, PELA NOSSA SAÚDE, EMPREGO, ETC.